Bem-vindo ao nosso Blogue
Os alunos desta escola, desejam-lhe boas vindas.
Neste blogue, vamos divulgar os trabalhos feitos ao longo do ano.
Os alunos...
Visita à padaria do Barreiro
O caminho era fraco, quase não existia, mas as paisagens dos campos verdejantes, alegravam-nos a vista.
Que belos animais tem o Pedro!
O boi "Cancelas" é mesmo forte, o Pedro diz que ele ganha todas as lutas de bois.
Na padaria o Sr. Albino e a tia Helena, receberan-nos muito bem. Ficamos a saber como funciona uma padaria moderna. Como é diferente do pão que as nossas avós faziam.
Portamo-nos todos bem e como recompensa recebemos um pastel.
Obigada.....
Visita à Padaria do Barreiro |
O Nosso Passeio Escolar
Fomos a Aveiro ver o FAROL DE AVEIRO e fomos à PRAIA.
A praia chamava-se PRAIA DA BARRA.
Antes de chegarmos à praia paramos numa ESTAÇÃO DE SERVIÇOS DA A25 para tomar o pequeno-almoço.
Depois fomos à PRAIA DA BARRA.
Divertimo-nos muito na PRAIA DA BARRA.
Mergulhamos e nadamos à “cão”.
Cobrimo-nos uns aos outros com areia.
Depois fomos embora.
Pelo caminho paramos para almoçar.
Depois de almoçar a nossa sobremesa foi um gelado.
Foi um dia diferente e divertido.
Os alunos do 4º ano
Rúben, Leandra, Carlos, Patrícia e Telma
Passeio escolar 2008 |
EURO 2008
Dia Mundial da Criança
Concurso Literário "Acróstico"
A proposta era fazer um acróstico com o tema do nosso projecto educativo “O SER E O PRESERVAR”.
A nossa colega Patrícia, com o seu belo trabalho, conseguiu ganhar o 1º prémio do 4º ano.
Parabéns Patrícia.
Experiências
Dia da Mãe
Dia Mundial da TERRA
DIA INTERNACIONAL DOS MONUMENTOS E SÍTIOS - “Património Religioso e Espaços Sagrados”
A igreja foi mandada construir no século XVII.
Mede 18m de comprimento, tem uma pequena torre e é feita em granito.
Não tem grande arte mas a sua simplicidade encanta-nos.
O seu interior é lindíssimo, o tecto é de madeira pintado de azul, com o círculo representando o «cordeiro de Deus», o pavimento é em madeira de pinho, com excepção de um passadiço em granito.
O sacrário é belíssimo, o patrono S. João Baptista está colocado ao lado direito do altar-mor e do lado oposto Nossa Senhora do Rosário.
Tem também os altares de Nossa Senhora de Fátima e do sagrado coração de Jesus.
Se tiver oportunidade visite esta singela igreja, não vai com certeza ficar desencantado(a).
Agradecemos a sua visita.
O ar
Quando o ar se move dizemos que está vento. Com pouca velocidade é uma brisa, com muita velocidade é um vendaval.
A velocidade do vento é medida com aparelhos chamados anemómetros.
O ar é muito importante, ajuda a secar a roupa da mãe, encher os pneus da minha bicicleta e fazer girar as ventoinhas (aerogeradores) para produzir electricidade (energia eólica).
Nós construímos ventoinhas (gira-gira) utilizando paus e folhas de papel.
Quando corremos no recreio, elas giram. É o ar que as empurra.
A Festa da Páscoa
As famílias de Felgueiras limpam e decoram as casam muito bem para receber o Jesus que vai de casa em casa com o Senhor Padre, o senhor da Caldeirinha, o senhor que leva a Cruz, o senhor do saco, para meter a côngrua e o senhor da campainha. A este grupo damos-lhe o nome de compasso.
As ruas são enfeitadas por camélias (flores) e alecrim.
O almoço deste dia é melhorado. As mães ou avós fazem arroz de forno batatas assadas e cabrito. De sobremesa comemos pão-de-ló, bolo podre, etc…
Na escola fizemos e pintamos vários símbolos da Páscoa tais como: ovos de Páscoa, amêndoas, cestas, etc…
O gira-volei
O campo é rectangular dividido por uma rede, segura a dois postes.
Não há postes nem rede no nosso recreio, por isso a baliza serve de rede.
Mas temos a promessa do senhor Vereador do Desporto que no 3º período, teremos a rede e os postes.
Já recebemos as camisolas do gira-volei. Com elas ficámos muito bonitos como podes ver na fotografia.
Estamos cheios de vontade para treinar e fazer boa figura no encontro municipal de gira-volei .
A germinação das plantas
No dia 22 de Fevereiro os alunos da escola de Felgueiras, fizemos grupos de 4 elementos, para elaborarmos o boneco de erva.
Para isso, utilizamos meias transparentes, terra, fio, erva e uma garrafa de plástico.
Na meia colocamos a semente da erva, terra e atamo-la com o fio, dando-lhe a forma de uma bola de futebol.
Esta foi colocada na garrafa cortada ao meio, cheia de água e foi metida junto à janela.
Cada grupo deu um nome ao seu boneco e sempre que é necessário regamo-lo.
Este boneco teve nomes diferentes conforme o grupo que o fez. Grupo A -Bananeiro, o grupo B-Verdinho, o grupo C-Relvas e o grupo D-Grandinho.
Os meninos do 2º e 1º anos semearam uma tulipa.
Agora esperamos o seu nascimento e crescimento.
O nosso espanto
Na Segunda-Feira (dia 25 de Fevereiro), quando regressamos à escola os nossos bonecos já tinham ervas pequeninas, que saíram da meia.
As suas raízes eram brancas, finas e frágeis.
Os vários grupos vão tratando com carinho os bonecos.
As tulipas só mais tarde germinaram, mas têm o cuidado dos meninos, que as semearam
Todos os dias nós verificamos o desenvolvimento das plantas.
Nós estamos a gostar de tratar das plantas e adoramos fazer esta experiência.
Porque com este trabalho conseguimos ver as raízes e o crescimento das sementes.
Para que estas, cresçam necessitam de: água, terra, luz e ar, elementos que não faltam as nossas plantas.
Semana Nacional da Leitura
Na nossa escola lemos muitos livros, ouvimos histórias no computador e a mãe do nosso colega Samuel veio à escola ler-nos poesias e contou-nos uma história muito antiga mas muito engraçada.
Queres aprendê-la? É assim:
-Vou-te comer!
-Não me comas, que eu estou muito magra. Vai chamar os teus amigos enquanto eu como umas ervinhas para engordar.
Enquanto o lobo uivava no cimo do monte a chamar os amigos, a ovelha fugiu para a loja. Com a ajuda das outras ovelhas seguraram a porta com muita força.
Chegou o lobo e disse:
-Eu sou o lobo cão que nunca corri tanto em vão.
A ovelha por sua vez respondeu:
-Eu sou a ovelha russa, nunca corri tanto à chuça.
Carnaval 2008
De acordo com o Projecto Educativo "O Ser e O Preservar", escolhemos como tema para o nosso desfile de Carnaval "O milho".
Tentamos assim preservar uma tradição "O fabrico do pão", recorrendo a materiais existentes no meio (folhelho do milho) e reciclando outros (pacotes de leite).
O meu disfarce de Carnaval (Raparigas)
O milho e os materiais recicláveis….
Como foi engraçado e económico fazer a roupa de Carnaval….
A touca foi feita com um pacote de leite (1 litro) cortado e enfeitado com folhelho das espigas do milho.
E o meu vestido um saco plástico preto forrado com as folhas das espigas, pareciam plumas a voar ao vento.
As meninas pareciam umas pequenas padeiras só com roupas diferentes e mais divertidas e contentes por ter vestidos assim tão bonitas…
O meu disfarce de Carnaval (Rapazes)
O pão é “rei” em todas as refeições, por isso, os meninos desta escola fizeram uma, coroa com tiras de pacotes de leite enfeitada com folhelho (parte que envolve a espiga).
Grande e majestoso elogio ao milho e ao pão.
Tarefa árdua e difícil, o que os homens trabalham para que o pão chegue à nossa mesa.
Para honrar tal tarefa e não esquecer o bem precioso da nossa terra.
O Carnaval ajudou a recordar, o que alguns esquecem.
VIVA a Alegria, VIVA o Carnaval
O Boneco de Neve
Para o construir, usámos cartão, cartolina, papel de lustro, tecido, cola e giesta.
A Márcia trouxe a giesta para a vassoura. Está colocada junto dele.
A cara do boneco tem uns grandes olhos azuis, um nariz de cenoura, uma boca risonha e encarnada.
Na cabeça tem um grande chapéu.
No pescoço tem um cachecol colorido.
No tronco colocámos uns botões coloridos e quadrados e no bolso tem uma bonita folha.
Nós gostamos de realizar este boneco, porque ele é próprio desta época de Inverno.
As Voltas do Linho
Fotos da nossa visita ao Museu
As Voltas do Linho |
Nos fins de Março em terrenos de regadio fazem-se as sementeiras.
A linhaça (sementes) é atirada à terra rega-se com muito cuidado.
Em Junho é a altura da (Arrancada), arranca-se o linho pela raiz.
Segue-se a “Ripagem “ o linho passa por um gancho de madeira onde é retirado a semente (linhaça) e a flor (baganha).
Mergulha-se o linho debaixo de água durante 15 dias.
Todo encharcado tem que ficar na “Secagem” ao sol uma semana.
Depois leva com uma maça “Amassagem” para sair a casca exterior.
No cortiço bate-se no linho com uma espadela”Gramagem”.
Depois de tanto bater, chega a altura de ficar mais macio com do sedeiro (escova de pregos)”Assedagem”
Á espera de ser fiado ficam estrigas (tranças).
Ai que grande sarilho onde o linho se enfiou!
É altura de “Ensarilhar”para depois se dobar “Dobagem”.
As meadas eram lavadas, fervidas numa panela com cinza e depois de coradas ficavam mais brancas.
Depois de tantas voltas finalmente chegou ao tear de onde saem bonitas toalhas, panos, saias, lenços e até ceroulas.
Hoje em dia, na nossa aldeia, apesar de existir uma Associação para preservar e promover o linho (APROLIFE), ninguém semeia o linho. Utiliza-se o linho industrial.
Foi uma visita muito útil que nos ajuda a conhecer e preservar as TRADIÇÕES.
À descoberta dos Poliminós
Monominós - figura formada por 1 quadrado (só há uma)
Tetraminós - figuras formadas por 4 quadrados (há 5, descobre as que faltam)
Pentaminós - figuras formadas por 5 quadrados (há 12, descobre as que faltam)
Alunos do 4º ano
O ciclo do Pão
Primeiro lavra-se a terra com as vacas ou com o tractor, depois endireita-se a terra, em seguida semeia-se ao lanço o trigo e o centeio, depois passa-se uma grade de sementes. Alguns dias depois engassa-se para tirar algumas ervas daninhas.
Se o tempo for seco rega-se uma ou duas vezes ou até mais, em Junho faz-se a ceifa, como diz o velho ditado, “ Em Junho foicinha no punho”.
Primeiro corta-se com a foicinha e põe-se em pequenas pabeias (montes pequenos), em seguida ata-se, depois põe-se em medas que se chamam frescais, diz a lenda que o cuco ao ver os frescais vai-se embora, alguns dias depois transporta-se para a eira que deve estar bem limpa ai faz-se a Malha (desbulha-se).
Antigamente fazia-se com o mongal, actualmente e com a Malhadeira.
Quando o milho está mais ou menos a um palmo do chão faz-se o sacho, mais tarde abate-se o milho, ou seja, primeira rega tem que se regar frequentemente. Depois de grande corta-se as pontas perto da espiga, no final de Setembro princípio de Outubro corta-se o milho e faz-se a desfolhada que por norma é feita à noite.
Antigamente nas desfolhadas cantavam-se cantigas tradicionais, e quando se encontrava milho rei dava-se um abraço a todos. Depois de desfolhado punha-se o milho no canastro. Mais tarde malhava-se o milho com a malhadeira. Depois de malhado transforma-se o milho, o centeio e o trigo até ao moinho onde são transformados em farinha.
Antigamente o moinho trabalhava a água. Hoje em dia a maior parte dos moinhos trabalham a electricidade. Para fazer o pão, amassa-se a farinha no tabuleiro do pão (gamela) com água quente e junta-se sal e fermento. Quando estiver fofinho faz-se uma cruz na massa e num,a das partes espeta-se os dedos de uma mão e deixa-se a repousar ou seja, a fintar durante mais ou menos uma hora. Enquanto estiver a fintar aquece-se o forno o forno de lenha. Depois de finto faz-se pequenas bolas ou seja broas, tende-se numa tendedeira (pequenas bacias de madeira) e põe-se numa pá polvilhada com farinha e mete-se ao forno. Depois de enfornadas todas as broas faz-se uma cruz à porta do forno e diz-se a seguinte reza:”Deus te acrescente como o trigo da semente dentro do forno fora do forno com a graça de deus pelo mundo todo”. Passado mais ou menos ou 1 hora o pão está cozido.
Ingredientes
- 5kg de farinha de milho
- 3kg de farinha de trigo
- 100g de fermento
- 1 punhado de sal
- água quente